A Parashat Beshalach
Enviar-Mandar
Ex 13 : 17 a 17 : 16
Jz 4 : 4-5 a 5 :31
Jo 6 : 15 -71
Resumo Panoramico da Parasha
A Parasha inicia com Elohim libertando o nosso povo do Egito e guiando-os ao deserto. Elohim não os conduz pelo caminho mais curto pois cruza a terra dos Filisteus, mas sim pelo caminho mais longo.
O caminho escolhido é o mais árduo possível, no meio do deserto. Por que não escolheram o litoral, mais curto e menos árido? O Eterno ordena a Moises que siga pelo deserto exatamente para tornar a travessia longa, desafiadora e sem retorno possível.
E porque ? Explicam os sábios que o motivo foi evitar a luta imediatamente após a libertação. Na semana passada falamos de dois níveis de liberdade e para quem se lembra “após partirem do Egito, os judeus não eram homens livres”. Tinham transposto apenas o primeiro nível de servidão – pois o segundo nível habita no coração do ser humano.
ANEXO 1 mostrar 3 slides 2 ,3 e 4.
A primeira pergunta que nos cabe fazer é por que o processo de libertação é tão penoso a ponto de fazer o povo judeu arrepender-se de ter saído do Egito? Será a escravidão mais cômoda que a liberdade?
Parece que sim. Muitas vezes nos acostumamos de tal forma com a escravidão que a liberdade nos parece desafiadora e incômoda. Isto ocorrerá varias outras vezes nesta Parasha, e em angustiantes momentos, Moisés apelará ao Eterno.
No deserto Elohim protegia os judeus com uma nuvem e a noite com uma coluna de fogo. Faraó libertou o povo mas logo se arrependeu e veio com o seu exercito com a intenção de aprisiona-los novamente e não de extermina-los como está escrito em (Ex 14:5) o que deixa claro esta questão.
O povo reclama a Moisés dizendo: Porque você nos tirou do Egito? Para que venhamos a morrer aqui e agora no deserto? E Moises fala a eles que nada devem temer.
O Eterno manda Moisés levantar a vara e abrir o mar, ocorre um grande milagre e as águas do Yom Suf , Mar Vermelho, se abrem e o povo passa pisando em terra seca.
Logo em seguida o exercito egípcio persegue Israel e as águas se fecham, castigando e trazendo a morte sobre os egípcios.
Começou Moises a entoar um cântico e o povo começou a cantar, a louvar o Eterno enaltecendo a sua grandeza e Miriã, apanha um tamborim e as mulheres que estão atrás dela, começam a cantar e a dançar para o Eterno.
A profetisa Miriã tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e danças. (Ex 15:20)
Anexo 7 mostrar 5 e 6
A relação entre Deus e os judeus no deserto começa aqui. O tempo para quando Moisés e os filhos de Israel espontaneamente começam a cantar. Uma mudança interior ocorre aqui – de dúvida e reclamação à fé e louvor.
A música transcende o tempo. Assim, a primeira experiência dos judeus antes da divisão do mar e sua travessia pode ser resumida como a experiência do medo dos egípcios e do mar, seguida por indignação em relação aos seus líderes e finalmente fé e louvor ao Eterno.
No entanto, este será apenas o primeiro desafio da passagem da escravidão à liberdade, pois a libertação de um povo é um processo bem mais árduo que não se consolida apenas com uma única conquista.
Após a travessia, o povo não encontra água por 03 dias, apenas as águas amargas em Mará.
O mesmo padrão de medo, indignação e louvor irá repetir-se várias vezes. Quando chegam a Mará, constatam que as águas são salobras e que não podem matar a sede.
Queixam-se a Moises: Que beberemos? Moises clama ao Eterno que lhe indica uma árvore que é cortada e jogada sobre as águas que se adocicam..
Após a reclamação da sêde vem a reclamação da fome e o Eterno envia alimento do céu, o MAN, traduzido como maná.
Este maná cai do céu todos os dias, na porção exata para cada um exceto no Shabat que o maná não caia, mas no dia anterior ao Shabat caia uma porção dobrada de maná.
O Eterno manda Moisés reservar um gômer (3,7L) de maná como recordação para as futuras gerações.
A Parasha termina com a luta entre Amalec e Josué (Yerochua), com a vitoria de Josué e a promessa do Eterno de que a memória de Amalec seria extinta.
Por que a escravidão se instala tão fortemente na mente dos
povos e das pessoas?
Por que a libertação é tão difícil?
Por que nos queixamos com insolência a nossos
pais, mentores ou mestres quando algo se torna difícil?
Por que esquecemos tão facilmente o que de bom
nos foi feito?
Quantos milagres deverão ocorrer para que
acreditemos na possibilidade de mudança?
Vamos agora analisar alguns tópicos.
O nome da Parasha BESHALACH. Este nome é extraído de Êxodo 13: significa Enviar, Mandar, mas no contexto aqui significa também Expulsar.
Como esta Parasha descreve a libertação dos judeus do Egito, ela é lida também no sétimo dia de Pessach.
Explica o Talmud que vários israelitas não quiseram deixar o Egito, por isso eles foram expulsos, ainda que um israelita quisesse ficar no Egito na marra, Faraó não permitiu que qualquer um ficasse.
Fica ai uma lição para nós que devemos ter a coragem de superar todos os obstáculos mesmo que pareçam intransponíveis.
Lembre-se do Santuário erguido por Moisés no deserto, o chão era de areia, mas o teto com cortinas azuis, querubins de ouro para nos obrigar olhar sempre para cima e não para baixo.
Pois se amarmos o Eterno acima de todas as coisas e o obedecermos Ele estará sempre conosco e nunca nos desamparará.
Durante 40 anos o Eterno quis aperfeiçoar o caráter do seu povo testando-os e provando-os como está escrito em:
Anexo 2
Deuteronômio 8:2-6
: E te lembrarás de todo o
caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos,
para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se
guardarias os seus mandamentos, ou não.
E te humilhou, e te deixou ter fome, e te
sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para
te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da
boca do Senhor viverá o homem.
Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se
inchou o teu pé nestes quarenta anos.
Sabes, pois, no teu coração que, como um homem
castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus.
E guarda os mandamentos do Senhor teu Deus, para
andares nos seus caminhos e para o temeres.
O Eterno nos testa e nos prova para revelar o que está em nosso coração e se nós vamos prosseguir ou desistir no meio de nossa trajetória existencial.
Anexo 10 Slide 7 e 8
Reflexão
O que está dentro do seu coração?
Será que você responde aos testes com medo e murmuração?
Será que você desiste nos primeiros testes?
Uma curiosidade!
Anexo 4 pag 9
E
Moisés levou consigo os ossos de José, porquanto havia este solenemente jurado aos
filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitará; fazei, pois, subir
daqui os meus ossos convosco.
Creio
que Moisés estava preocupado em cumprir
o juramento que os judeus haviam feito para Yossef, há mais de 200 anos, de que
quando eles fossem embora do Egito, levariam com eles os seus restos mortais
para que fossem enterrados na Terra de Israel como está escrito no texto que
acabamos de ler.
Porém, há um versículo do Tanach (Profetas e Escrituras) que parece contradizer este ensinamento da Torá: Anexo 4 pag 10
“Os ossos de Yossef, que os Filhos de Israel trouxeram do Egito, foram enterrados em Shechem” (Josué 24:32).
Afinal, quem levou os ossos de Yossef do Egito, Moisés ou outros judeus?
Anexo 4 pag 11
O Talmud (Sotá 13b) responde : Anexo 4 pag 11
“Quando uma pessoa começa uma Mitzvá(mandamento,lei,promessa, boa ação) (BAR MITZVÀ) mas não a termina, e outra pessoa completa a Mitzvá, então a Torá dá crédito para a pessoa que terminou a Mitzvá como se ela tivesse feito a Mitzvá completa”.
Moisés começou a
Mitzvá de enterrar Yossef na Terra de Israel, mas como não foi ele que terminou
a Mitzvá, então o crédito foi dado para aqueles que completaram a Mitzvá, e não
para Moisés.
Apesar de todos os
esforços de Moisés para cumprir a Mitzvá ele não a completou. E se não tomarmos
muito cuidado com nossos atos, por causa de falhas pequenas nós também podemos
acabar perdendo o mérito de muitas Mitzvót.
Há muitas situações nas quais temos a oportunidade de completar algum tipo de
Mitzvá, mas que acabamos falhando por falta de perseverança.
Por exemplo, em
certos momentos da vida, após passar por algum perigo de vida, as pessoas se
sentem inspiradas a tomar certas decisões. Porém, com o passar do tempo, estas
decisões se tornam apenas distantes memórias e não se transformam em atos
concretos.
Explica
o Rav Yehonasan que a chave do sucesso é a característica da perseverança.
Quando tomamos uma decisão, devemos nos esforçar para não desistir no meio do
caminho, apesar das dificuldades que acabam surgindo.
Portanto, uma das dicas mais importantes para
alcançarmos o sucesso nos nossos empreendimentos é manter o foco na
importância do que estamos tentando fazer, e só assim conseguiremos
persistir e vencer as adversidades.
Outra
maneira prática de não deixar o tempo desgastar nossas aspirações e vontade de
crescer é tomar atitudes imediatas logo após algum momento de inspiração.
Se imediatamente começarmos alguma mudança, alguma melhoria, por menor que seja isto nos ajudará a guardar a força daquele momento.
Mas se não
aproveitarmos estes momentos com atos, infelizmente eles ficarão
apenas como memórias do passado, e não como construções do futuro.
Quando
surgem oportunidades na vida, não podemos desperdiçá-las. A combinação de
perseverança, foco, entendimento da grandeza dos nossos ideais e atitudes práticas imediatas
pode nos ajudar a não apenas começarmos empreendimentos na vida, mas principalmente
terminá-los com sucesso.
Prosseguindo, a Torah explica que o Eterno guiava o nosso povo de dia com uma coluna de nuvens e de noite com uma coluna de fogo. Por sua vez o Midrash fala que durante o dia a coluna de nuvem formava um teto para proteger o povo do sol. A coluna era vertical e horizontal e a noite a coluna de fogo aquecia o povo do frio.
Anexo 11 pag 12
Êxodo 14:10
E aproximando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus
olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então
os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
Que clamor foi este? Segundo o Targun Onkelus PAG 13 (Targum é o nome dado às traduções e comentários em aramaico da Bíblia hebraica (Tanach) escritas e compiladas em Israel e na Babilônia na época do Segundo Templo até o início da Idade Média.) diz que na realidade não existiu este CLAMOR foi uma reclamação, uma murmuração.
“Eles reclamaram rancorosamente a Elohim.”
Este comentário de Onkelus pode ate ser confirmado pelos versos 11 e 12
Anexo 11 pag 14
E disseram a
Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos
neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito?
Não é esta a palavra que te falamos no Egito,
dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir
aos egípcios, do que morrermos no deserto.
Rachid não concorda com este comentário e afirma que o povo orou.
Eu prefiro ficar com o comentário de Ben Narmã que diz o seguinte: “havia muitas pessoas e nem todas oraram e nem todas reclamaram, não podemos generalizar.”
Apesar das ásperas palavras dos homens, Moisés não se revoltou contra o povo que o acusava. Em vez disso, ele encorajou os israelitas com a promessa de ver o livramento do Senhor. Ex 14:13,14
A palavra no hebraico para livramento é yeshú’â. As pessoas estavam sob grande pressão, sem saída e espremidas entre as águas e o exército de faraó.
Logo após esta travessia Moisés entoa um cântico ao Eterno.
É um dos cânticos mais importantes da bíblia.
Este cântico não contém apenas a expressão da alegria e da gratidão, mas é um cântico profético.
Os judeus cantam todos os dias pela manhã parte deste cântico de Moisés. Quem conhece a celebre canção MIKAMORRA? Quem es como tu,Senhor?Ex 15:11.
Eu pergunto o que há de tão especial neste cântico?
Vamos analisar
Anexo 5 pag 15 a 18
Êxodo 15:1-19
Que cântico! Não só um cântico de louvor e gratidão, mas um cântico profético. Este primeiro redentor, falou do segundo redentor. O segundo redentor é maior do que o primeiro. A segunda redenção não é somente para os judeus, mas para todos que pertencem ao Eterno.
Ex 15:1
א אָז יָשִׁיר-מֹשֶׁה וּבְנֵי יִשְׂרָאֵל אֶת-הַשִּׁירָה הַזֹּאת, לַיהוָה, וַיֹּאמְרוּ, {ר} לֵאמֹר: {ס} אָשִׁירָה לַיהוָה כִּי-גָאֹה גָּאָה, {ס} סוּס {ר} וְרֹכְבוֹ רָמָה בַיָּם. {ס} | 1 Then sang Moses and the children of Israel this song unto the LORD, and spoke, saying: I will sing unto the LORD, for He is highly exalted; the horse and his rider hath He thrown into the sea. |
Os rabinos dizem que esta canção aponta para os últimos dias do Mashiach: “Aqui há uma alusão a ressurreição dos mortos.
Talmud Sanhedrin 91b
“Então Moisés e os filhos de Israel cantarão este cântico ao Senhor” (Êxodo 15: 1). Não é dito: cantou no verso; em vez disso, o termo “eles vão cantar” indica que Moisés vai voltar à vida e cantará a canção no futuro. A ressurreição dos mortos é originaria da Torá. Anexo 3 pag 19.
Veja que há milhares de anos já entendiam que a canção de Moisés não foi só sobre aquele evento que foram profecias que nos apontariam para a redenção vindoura.
Outro dia me perguntaram, você fala muito dos rabinos, que eles cavam muito fundo, estudam muito, são muito inteligentes, mas se eles fossem tão espertos assim como eles não reconheceram Yeshua na bíblia?
Eu respondi: Eles não reconheceram para que você pudesse estar aqui hoje me perguntando isto. Você só pode estar me perguntando isto hoje e aqui porque eles não o reconheceram naquela época.
Isaias no cap. 29 e Paulo em Rm 11 fala que D’us mesmo colocou tampões nos ouvidos deles para que não ouvissem e viseiras nos olhos deles para que não vissem, para que a mensagem da redenção do Messias de Israel pudesse ser levada aos confins da terra.
Galhos naturais foram quebrados para que você pudesse ser enxertado no meio deles, não é no lugar deles.
E o Eterno, no tempo certo, na plenitude dos gentios, pegará aqueles galhos naturais que foram quebrados e os enxertará na oliveira natural.
Por que os rabinos com tanta sabedoria não enxergaram Yeshua na época? Porque D’us cegou o entendimento deles.
E Paulo diz: você que foi enxertado no povo de D’us, feito coerdeiro com os judeus em todas as promessas e em todas as heranças, não ensoberbeça, mas tema.
Porque se D’us não poupou o ramo natural não vai poupar você zambujeiro bravo. Palavras do Apostolo Paulo.
Esta é uma canção profética cujo objetivo é na verdade apontar para um segundo momento onde ela será entoada,mas desta vez por muitas nações.
Para esta redenção acontecer Israel tem que reconhecê-lo, leia Zc 12.
Isto tem que acontecer. Israel tem que ser restaurada para que as nações possam ser restauradas.
Leia o verso Ex 15:13
ANEXO 6 pag 20,21
נָחִיתָ {ר} בְחַסְדְּךָ, עַם-זוּ גָּאָלְתָּ; {ס} נֵהַלְתָּ בְעָזְּךָ, אֶל-נְוֵה {ר} קָדְשֶׁךָ. {ס} | 13 Thou in Thy love hast led the people that Thou hast redeemed; Thou hast guided them in Thy strength to Thy holy habitation |
No original a palavra é ‘chas’d’kha TUA GRAÇA. Sabe por que não está traduzido como Graça? Porque o tradutor pensa, como muitos por ai que a graça só entrou no NT.
Continuando com as curiosidades.
O Segredo Revelado nas Aguas Amargas
Êxodo 15:23,24 pag 22
Então
chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas;
por isso chamou-se o lugar Mara.
E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que
havemos de beber?
Quando eles chegam em Mará as águas eram amargas. O povo murmura. O que nós vamos beber?
O POVO TINHA O QUE? SEDE. SEDE DE QUE: ÀGUA. O QUE REPRESENTA A ÁGUA? PALAVRA. O POVO ESTA COM SEDE DA PALAVRA. O POVO ESTA COM SEDE DE INSTRUÇÃO. E QUAL É A INSTRUÇÃO DE D’US?
Êxodo 15:25
E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.
pag 22
כה וַיִּצְעַק אֶל-יְהוָה, וַיּוֹרֵהוּ יְהוָה עֵץ, וַיַּשְׁלֵךְ אֶל-הַמַּיִם, וַיִּמְתְּקוּ הַמָּיִם; שָׁם שָׂם לוֹ חֹק וּמִשְׁפָּט, וְשָׁם נִסָּהוּ. | 25 And he cried unto the LORD; and the LORD showed him a tree, and he cast it into the waters, and the waters were made sweet. There He made for them a statute and an ordinance, and there He proved them; |
Moisés clamou ao Senhor, o Senhor mostrou-lhe uma árvore,que lançou nas águas que se tornaram doces.
Olha ai a continuação
Deu-lhe ali um estatuto, uma ordenança e provou o povo, Se ouvires atentamente a minha voz, etc,etc etc. Nenhuma enfermidade virá sobre ti das que enviei sobre o Egito.
E ai? A água ficou doce. BEBERAM DA ÁGUA? NÃAAAAAAAAO. LEIA:
pag 23
Êxodo 15:27 Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.
pag 24
Uai,Uai sô?
Elim dista aproximadamente 11Km de Mara.
Chegam lá, a água era amarga, joga uma arvore(Broto) na fonte,a água fica doce, D’us fala uma coisa meio enigmática, dá um estatuto para ele,dá um mandamento,não dá detalhe de nada e ai?
Aquele tronco que foi jogado tipifica o madeiro em que Cristo haveria de ser pregado Das raízes de Jesse farei brotar o renovo. Broto. Este renovo em contato com a água amarga fez ficar doce.
Segundo o Talmud o Messias faz a Torah doce, para que você a cumpra e a guarde. Como? Hoje muitos tem a lei de D’us como algo amargo, sabe porque? Porque a lei não está dentro dele, a lei esta fora. E se a lei esta fora se torna peso.
É isto que Paulo fala sobre o peso da Lei, o fardo da lei. Ai vem alguns pastores e dizem que Paulo esta falando que a Lei é ruim. Não é isto que Paulo fala, o errado é estar sob a Lei.
Pense na lei seca. Não se pode dirigir sobre influencia do álcool. Esta é a Lei. Ela é boa ou ruim?
Hipoteticamente falando, se eu sou uma pessoa viciada em álcool, ela já não vai ser tão boa para mim, pois ela vai me espetar todo o tempo que eu estiver dirigindo.
Se eu vivo embriagado e necessito do carro para me locomover, a lei sempre será um peso, um fardo para mim, vai sempre me pressionar. Vai sempre me oprimir revelando que eu sou um bebum. A lei vai me acusar.
Ai eu bebo desta água e Yeshua me renova e eu sou liberto do vicio da bebida. Eu te pergunto a lei ainda existe depois que eu sou liberto do vicio?
Claro que a lei ainda existe. A lei foi feita para o alcoólatra ou para a pessoa que não tem problema com a bebida? Claro que foi para o alcoólatra.
É ele que coloca em risco a sua família.
Mas agora que eu fui liberto, além de não dirigir embriagado, ela foi escrita dentro de mim. Eu fui liberto, a lei não é mais peso para mim, eu não bebo mais. A lei é a mesma, a lei não mudou. Mas deixou de Sr peso para mim.
Como ela passa de maldição para benção?
Não é ela que muda é você que muda. Você deixa de estar SOB ela e ela passa a estar dentro de você.
Quando ela esta escrita no seu coração você a cumpre por prazer. A Lei, a água, a Torah deixa de ser amarga, quando você NÃO esta em pecado,por que ela era amarga e passa a ser doce e agradável. TENHO PRAZER EM TODA A TUA LEI.
Olha a forma que te ensinaram a pensar. Eu estava na lei, veio Yeshua, anulou a lei e inaugurou a Graça e agora a lei é desnecessária. Não.
A lei continuou a existir após Yeshua, e ela precisa continuar a existir, pois Yeshua só veio por causa dela, de acordo com Jr 31 Ele veio para escrevê-la no meu e no seu coração.
Procure entender as escrituras mudando a sua forma de pensar. Questione a forma como te ensinaram a ler a Bíblia. Reflita sobre isto. Se a forma que você aprendeu a Bíblia conflita com a própria Bíblia, tem alguma coisa errada.
Procure a buscar de D’us a compreensão da bíblia com a mente aberta.
O capítulo 15 encerra com uma linguagem simbólica bem típica da Bíblia: chegam a um lugar com 12 fontes de água
(É um número completo,24 anciões,12 apostolos,12 tribos,144.000 salvos Ap 21:12-14 )
e 70 ( O numero 7 lembra a totalidade de todas as coisa do Universo. É o numero perfeito.
7 Igrejas,7 selos,7 cabeças,o cordeiro imolado recebe 7 dons, Shabat, o sétimo ano é Sabatico, depois 7 x 7 vem o jubileu,Jesus disse para não perdoar apena 7 vezes mas 70 x 7, a festa de pentecostes acontece 7 x 7 após a Pascoa.